Em diversas nações islâmicas nessa semana, milhares de fiéis muçulmanos saíram às ruas para demonstrar a insatisfação contra os últimos acontecimentos na Suécia, onde militantes de extrema-direita fizeram um registro de vídeo queimando um Al-Corão, obra considerada sagrada para os que seguem o credo islâmico.
Um advogado, político dinamarquês-sueco e ideólogo radicalmente conservador, ultra-nacionalista e autoritário, Rasmus Paludan, foi o ator principal por ter ateado fogo na escritura sagrada. Paludan tem quarenta e um anos, criou o seu partido político em 2017, o “Stram Kurs” (Curso Correto) que desde os seus primórdios empreendem manifestações contra a religião islâmica em suas crenças, princípios e qualquer outra sistema de ideias atribuídas ao islamismo.
O evento feito publicamente no país nórdico fez surgir em diversas cidades da Turquia manifestações furiosas. O fato por ter ocorrido sob a proteção do Estado, pois havia um efetivo de órgãos de segurança pública, apenas atrapalha bastante as relações entre a nação escandinava e o país do Oriente Médio. Nas tentativas de diálogos para conseguir ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte, o Estado nórdico precisa da garantia do apoio da Turquia.
Todavia, depois de tudo o que ocorreu, o chefe de Estado da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assentiu que sua nação não deseja dar o aval de admissão da Suécia na união bélica. Anteriormente aos acontecimentos, o país euroasiático já tecia algumas admoestações ao país escandinavo por consentir com hordas curdas que são colocados por Erdogan como dissidentes.
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