O governo alemão concretizou, na última quarta-feira (7), uma operação policial de grande escala para encacerar participantes de uma horda terrorista de extrema- direita denominada Reichsbürger. Conforme afirma a própria polícia alemã, a organização esquematizava um levante subversivo com o objetivo de dar um golpe de Estado no país.
Entre os integrantes do grupo extremista, havia pessoas que possuem o monopólio da força do Estado, dentre eles um militar e vários pertencentes à reserva das forças armadas do país. Há dentre os suspeitos uma juíza de assuntos jurídicos de Berlim, Birgt Malsack-Winkemann, e também era membro do parlamento da República Federal da Alemanha.
Os extremistas de direita se guiavam pelos ensinamentos da doutrina cospiracionista Qanon, essa teoria da conspiração criada nos EUA consiste na crença que há uma rede mundial de adoradores do Diabo que fazem parte de um grupo místico oculto. Essas eram as “evidências” utilizadas pelos extremistas alemães para justificar seus planos.
Para mais de três mil policiais foram organizados nas fileiras dessa operação que prendeu vinte e cinco suspeitos, os policiais realizaram buscas em 130 propriedades no território europeu, nas regiões da Alemanha, Áustria e da Itália. De acordo com as autoridades da Alemanha, essa foi a mais eficiente intervenção policial desse tipo nos eventos contemporâneos do país.
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