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A fascistização da Ucrânia passa a ser um problema global

Fascistas ucranianos

A ocupação moscovita no território ucraniano tem engendrado uma comoção mundial. O impulso propagantístico tem tomado uma proporção colossal nos ultimos nove meses juntamente com as implicações que incidem com uma guerra, fazendo com que destarte a percepção mundial careça de fatos importantíssimos para a apreensão da totalidade do conflito.

O investimento advindo do Ocidente, em especial dos EUA, têm contribuído bastante para o real conhecimento do assunto e não somente isso, todavia, outrossim, para encobrir evidências que, neste momento, estão sendo difíceis de esconder. O nazifascismo ucraniano há muito tempo vem sendo resguardado pelo Ocidente, ademais, no início da famigerada invasão russa, a fascistização tem sido abordada de maneira covarde como “alguns setores” ou “uma minoria”. Mas tal qual uma magia em que um feiticeiro perde o controle e, desse modo, retorna contra ele, de tal maneira, parece que o mundo está a assistir os primórdios do resultado que essa tão ignorada guinada ucraniana ao fascismo tem a proporcionar.

Para a OTAN nunca foi um impecílio investir verbas em regimes fascistas, vale lembrar que tal entidade foi responsável, em 1949, pelo Programa de Recuperação Europeia onde injetou 50 milhões de dólares para o regime fascista lusitano que era gerido pelo fascista Antonio Salazar que além de subalternizar trabalhadores portugueses a um governo espoliador, outrossim, mantinham os países africanos ao colonialismo racista. Não é de se assustar que nessa época todo o Ocidente fazia vista grossa para tais evidências, afinal, mais vale para os Estados do pacto Atântico combater o comunismo mesmo que isso implique a investir em regimes fascistas.

Com a queda da URSS e o declínio dos demais blocos socialistas a existência da OTAN perde o sendito, porém a organização se mantem. E a essência dessa manutêncão habita na finalidade de impedir a emergência na economia mundial dos demais países. 

Na questão moscovita, o escopo é conter e compelir o Kremlin até que ele adote medidas cujo aspecto é diametralmente deplorável, e utilizar-se de disso como estopim para novos conjuntos de embargos com imposições de obstáculos econômicos, comoções teatrais midiáticas para abalar a opinião pública mundial. Destarte, o abatimento econômico da Rússia teria de maneira teleológica um reflexo e sua relação parcimoniosa com os “Estados Vilões” do Oriente Médio, com a China, outrossim, fortalecendo a supremacia Ocidental através das normas impostas pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e, por fim, os Estados Unidos.

A priori, vale recordar os pródromos desse fenômeno aterrorizante que tem se produzido no solo eslavo, tal fenômeno possui seu germe no final do ano de 2013 para o início de 2014, ou seja, no golpe que derrubou Yanukovych, presidente democraticamente eleito. Este golpe de Estado ocorreu como uma tentativa de aproximar a Ucrânia do Ocidente, pois a OTAN tinha como escopo submeter a Ucrânia aos pareceres do Fundo Monetário Internacional.

A política que seria perpetrada envolveria a arrefecimento de gastos públicos destinados para manutençãos dos direitos existentes nos programas sociais, diminuição dos auxílios em energia, aumento na tarifa do gás – o que danificaria nos empresas de mineração do ferro e da metalurgia, a maior parte centrada nos confins da bacia do Donets. Toda essa política afetaria substâncialmete a estrutura ligada a produção, distribuição, troca e consumo de bens. Indústrias seriam fechadas, pequenos produtores agrícolas seriam lesados, e empreendimentos e companhias ucranianas de maneira inevitável terminariam nas mãos do capital estrangeiro.

Moscou tinha uma alternativa distinta como objetivo para Kiev: unir-se a União Econômica Eurasiática, onde o Kremlin propocionaria o auxilío na recuperação do crescimento dos ucranianos com colaboração na área da tecnologia, da indústria e o diminuição de custos no abastecimento energético, ademais, sem as reivindicações delimitadas pelo Ocidente por intermédio do Fundo Monetário Internacional.

Com as opções postas, a Ucrânia, na época, escolheu vincular-se à união eurasiática e interrompeu as negociações com a União Européia e o Fundo Internacional. Todavia, esta proximidade com a Rússia não deixou o ocidente satisfeito que, poucos meses após essa decisão, investiu verbas num golpe de estado nazifascista. 

O golpe de Estado teve um viés extremamente reacionário, pois símbolos nazistas passaram a ser hasteados publicamente, onde também os nazifascistas começaram a ocupar postos de polícia, cargos de comando no exército (seja o exército ucraniano e outros grupos “paramilitares” que até hoje recebem fomento do Estado) e até mesmo em cargos públicos como, por exemplo, os ministros “banderistas” (perífrase para nazistas do cepo ruteno). 

Toda essa fascistização formal do Estado ucraniano manifesta-se de modo prático, outrossim, em perseguição a comunistas, minorias etnicas e, principalmente, no ódio declarado ao povo russo. A russofobia foi tamanha que, como já se sabe a partir de 2014 a perseguição a russos foi normalizada, torturar e matar russos etnicos tornou-se uma prática comum, igualmente a todo ucraniano que fosse contrário a esse novo regime.

Nazistas

Todavia, esse problema que parecia se concentrar no território eslavo começou a romper os limites de suas fronteiras. A América Latina, em 2020, foi palco de símbolos que são comumentes hasteados pelos nazifascistas ucranianos, isto nas manifestações ocorridas no Brasil no ano de 2020. Numa das manifestações no início do período pandêmico em apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro, uma apoiadora do chefe do executivo, Sara Winter, escreveu certa vez “fui treinada na Ucrânia e digo: chegou a hora de ucranizar!”. Ela liderava uma espécie de milícia paramilitar chamada de “300 do Brasil” e foi alvo da polícia federal na investigação acerca das fake news. 

Seguindo a mesma linha da já referida Sara Winter, o deputado federal Daniel Silveira da base aliada do presidente Bolsonaro, escreveu no twitter “Está na hora de ucrânizar o Brasil! Quem sabe o que foi feito por lá entenderá”, no fim de abril do ano de 2020. Como já se sabe, a referência feita pelo então deputado federal estava atrelada aos protestos ultranacionalistas que ficou mundialmente conhecido como Euromaidan, que ocorreram em 2014. Os grupos bolsonaristas das alas mais radicais foram responsáveis por um cilma tenso de instabilidade política acompanhado de muita violência, desrespeito as normas promulgadas durante a quarentena, ataque ao Estado Democrático de Direito e suas instituições.

Como já era previsto, o fortalecimento dado pelo governo Biden e sua entronização a combatentes nazifascistas, tal qual o Pravy Sektor e o Batalhão Azov, estão alocando a ameaça nazista numa escala cosmopolita. Nos últimos dias a polícia italiana anunciou uma série de investida contra uma organização neonazista Ordem do Hagal. Tal horda nazifascista que estava sob investigação desde 2019 através de extensas buscas em computadores, escutas telefônicas e etc.,foram acusados de planejamento de ataques terroristas, estoque de armas e, outrossim, o grupo mantem fortes laços operacionais com o Batalhão Azov.

A investida da polícia italiana, no dia 15 de novembro, prendeu cinco membros do tal grupo neonazista, segundo informações, outro membro permanece sendo procurado pelas autoridades. A polícia italiana assentiu que o integrante que não foi pego está convencionalmente integrado às hostes armadas ucranianas, o Batalhão Azov, organização que hoje está formalmente coligada ao exército ucraniano.

Conforme foi informado pela polícia italiana, os membros do grupo nazifascista estavam mantendo contatos constantes e diretos pela plataforma digital Telegram com organizações militares ucranianas como o Centuria e o Pravy Sektor para além do Batalhão Azov, de acordo com os veículos italianos “possivelmente objetivando uma potencial convocação de novos integrantes para o preenchimento de vagas nas fileiras desses grupos de combatentes”.

Um dos membros presos, conhecido como Giampiero Testa, era de maneira suposta “perigosamente associado de hordas ultranacionalistas ucranianos de direita” e projetava um ataque a uma esquadra de polícia em Marigliano, em Nápoles, de acordo com as investigações feitas por intermédio de escutas telefônicas. O combatente fugitivo do Azov, Anton Radomsky, é um cidadão ucraniano que habitou na Itália, todavia hoje em dia combate em nome das hostes armadas ucranianas. Os chefes das autoridades policialescas afirmam que Randomsky pretendia atacar o shopping “Volcano Buono” em Nápoles.

Numa escuta telefônica em 2021, Giampiero disse que “faria um massacre como o da Nova Zelândia”. Ele estava a fazer referência ao atirador da mesquita da Nova Zelândia que alegou ter frequentado a Ucrânia e utilizava um “Sol Negro” no seu casaso enquanto assassinava 51 devotos, o sol negro é um símbolo nazista, que foi empregado na Alemanha num conjuntura pós-nazismo por nazistas e neonazistas. O símbolo consiste em doze runas radiais, semelhantes aos símbolos empregados pela SS em seu logotipo. O emblema, tal qual observado por veículos midiáticos em outrora, é “frequentemente utilizado pla hoste Azov, uma organização paramilitar neonazista ucraniana”.

Como citado em supra, a problemática ucraniana tem tomado proporções para além de suas fronteiras. A própria mídia européia, desde o fim da URSS até alguns anos atrás, dissertava num tom ameaçador acerca do território ucraniano com denúncias corrupção, tráfico de armas, tráfico de influência, alta taxa de criminalidade e dentre outros problemas sociais que se engendraram, e tudo isso, de súbito, foi simplismente “esquecido” pelos veículos de imprensa e a narrativa mudada para uma unilateral vitimização de Kiev. 

Com a guinada nazifascista que vem se formando em seu território há quase uma década a realidade ucraniana vem mergulhando profundamente num caos que, se não for levado a sério pelos demais Estados da Europa (que cegamente estão condicionados pela OTAN), pode levar a Europa inteira para o fundo desse oceano de calamidades.

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